sexta-feira, 22 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dasin



Balança
(Supostamente) significa equilíbrio, ponderação, harmonia … justiça.
Sem astrologices à mistura e falando de forma bastante simplista, é o nome de um instrumento de medição de “peso”.
Vulgarmente mede gramas , kilogramas, toneladas(?) e outras que tais… mas esta aqui é especial - mede a ausência das mesmas em corpos mínimos de projectos de pessoas que esperneiam com vivacidade quando colocadas neste embrulho manhoso ditador de sentenças. E não é para menos…
“ ditador de sentenças”…
A célebre “malnutrição” é das tais que faz rolar cabeças com quase a mesma velocidade que uma “fatiadeira” de fiambre ou queijo.
Muitas vezes não é considerada sequer como doença , mas sim com uma magreza natural/herdada, outras “apenas” como consequência do estado actual da economia do país.
Será que todos os anos de sobrevivência tiveram um impacto tão grande assim no estilo de vida desta população que tornou viciosa a tendência para a malnutrição?
Uma refeição por dia, comer só agua de/com arroz - a maioria das vezes, deixar os bebes com as crianças enquanto se vai para a horta – sem comida, muitos filhos… depois ossan la iha, han han la iha, paciência la iha, consciência la iha, saúde… la iha.

Por isso digo, citando a sapiência dos grandes “Afromen”: “Mentalidade, atitude, comportamento tem que mudar”.

hard, weird, bummer. How about possible?… It’s possible!” (Pay it Foward)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

" ai como era bom ter a certeza de que se eu saltar, tu saltas também"


Prana

the science of sleep



Stephane: ¡Un, dos, tres, cuatro!
[Stéphane plays the drums, then the piano, then moves the cameras. "Stéphane TV"]
Stephane: Hi, and welcome back to another episode of "Télévision Educative". Tonight, I'll show you how dreams are prepared. People think it's a very simple and easy process but it's a bit more complicated than that. As you can see, a very delicate combination of complex ingredients is the key. First, we put in some random thoughts. And then, we add a little bit of reminiscences of the day... mixed with some memories from the past.
[adds two bunchs of pasta]
Stephane: That's for two people. Love, friendships, relationships... and all those "ships", together with songs you heard during the day, things you saw, and also, uh... personal... Okay, I think it's done.
[Red smoke comes out of the pot]
Stephane: There it goes. Yes! Yes.
[coughs]
Stephane: Okay, we have to run

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dia Mundial do Beijo

"janelas de simplicidade"


No fundo, há dois tipos de pessoas: o das que nos tentam conhecer (e que nos acham complicados) e o daquelas que, quando se dão, nos tornam mais simples e mais compreensíveis. Até para nós. Será isso, acho eu, o "olhai por nós" de duas pessoas numa relação com qualquer coisa de divino: transformam duas complexidades numa janela de simplicidade.
São as pessoas que nos fazem sentir acompanhados (e mais simples) quem nos ajuda a perceber que não estamos sós. E são elas que, de forma fulgurante, sempre que nos levam pela mão, por entre as dúvidas que esclarecem, nos fazem entender que amar e conhecer andam, mais do que parece, de braço dado.
Um psicanalista inglês, Wilfred Bion, aproximou muito amar e conhecer. Dando a entender que, de alguma forma, são as pessoas que nos ligam à vida quem nos conduz ao conhecimento. Conhecer seria, assim, amar. E vice-versa... Mas eu não acho.
Parece-me, antes, que amar é reconhecer. Reconhecer, no sentido de quem se conhece duas vezes. Por fora. E por dentro.
Reconhecer como forma de nos reconhecermos, insaciavelmente, em alguém que faz parte de nós.
Reconhecer como uma estranheza que se esclarece, sempre que alguém precioso nos reconhece, mesmo quando não sabemos quem somos.
E reconhecer de gratidão. Pelos gestos de reconhecimento que se trocam quando se ama.
Reconhecermo-nos em alguém... desabafa-nos. Isto é, alivia a angústia de estarmos abafados nas dúvidas com que se constrói a nossa solidão.
E de cada vez que alguém se reconhece em nós... transforma-nos. Olha para além de nós; olha por nós. Sem que com isso sobreponha o seu olhar ao nosso.
Talvez amar seja, realmente, reconhecer. E será por isso que, quando olhamos para o nosso coração, nos doa sempre um bocadinho. Porque talvez sobrem as pessoas que olham para nós, e nos achem complicados... Com o tempo, parecem tornar-se quase nenhumas as pessoas que olham por nós... e nos reconhecem.
As miragens são todas aquelas pessoas que, sempre que as imaginávamos capazes de nos tornarem mais simples e mais compreensíveis, nos decepcionam. É por isso que as miragens nunca acontecem por influência da luz do sol, quando o olhamos de frente. Só muito tarde descobrimos que as miragens nascem e crescem presas às pessoas que, em vez de janelas de simplicidade, criam labirintos no nosso coração. E nos levam a reparar, sempre que olhamos para trás, que - em vez de transparência - surge opacidade.
Uma miragem é tudo aquilo que, no lugar de pessoas luminosas, cresce sob a forma de vultos, penumbras, e com um insustentável sentimento de estranheza. Porque com a ilusão de haver quem nos conheça, as miragens dão-nos quase tudo o que nos faz falta. Menos o que só o amor e o reconhecimento transformam numa janela de simplicidade.

Eduardo Sá
Chega-te a mim e deixa-te estar

quarta-feira, 6 de abril de 2011

cap ou pas cap?

We were back in the game! Pure, raw, explosive pleasure! Better than drugs, better than smack. Better than a dope-coke-crack-fix-shit-shoot-sniff-ganja-marijuana-blotter-acid-ecstasy! Better than sex, head, 69, orgies, masturbation, tantrism, Kama Sutra or Thai doggy-style! Better than banana milkshakes! Better than George Lucas’ trilogy, the Muppets and 2001! Better than Emma Peel, Marilyn, Lara Croft, and Cindy Crawford’s beauty mark! Better than the B-side of Abbey Road. Better than Hendrix, the first man on the moon, Space Mountain, Santa Claus, Bill Gates’ fortune, the Dalai Lama, Lazarus raised from the dead, Schwarzenegger’s testosterone shots, Pam Anderson’s lips, woodstock, raves. Better than de Sade, Rimbaud, Morrison and Castaneda. Better than freedom, better than life!


From: "Cap ou pas cap?"/ "Love me if you dare"