quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
a melancolia da solidão confunde-se
no embranhar de palavras
que escorrem, escorregam, fluem e convergem num só momento...
ao seguir
por entre espaços
apertados
esguios
emerge o pensamento
de voltar atrás
as entranhas revoltam-se
as borboletas voam
numa barafunda desenfreada
gelida e aconchegantemente
tua
e...
sem nexo nenhum
nem motivo algum
não apetece mais fugir
no embranhar de palavras
que escorrem, escorregam, fluem e convergem num só momento...
ao seguir
por entre espaços
apertados
esguios
emerge o pensamento
de voltar atrás
as entranhas revoltam-se
as borboletas voam
numa barafunda desenfreada
gelida e aconchegantemente
tua
e...
sem nexo nenhum
nem motivo algum
não apetece mais fugir
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Pirilampos...
Era uma vez uma sra placa... e era uma vez uma menina... que caminhava na sua direcção ...
descalça... pé ante pé...
... até que ... um dia se deparou com uma rotunda... 3 saídas... 3 placas ... 1 escolha a fazer...
Sentou-se no monte de relva que se encontrava no centro da rotunda...
Olhou para as 3 placas com os olhos bem abertos, brilhantes, como se cada placa fosse uma árvore de natal iluminada ...
Sem saber qual dos caminhos seguir... deixou-se ficar... no centro da rotunda...
Passaram-se segundos... que pareceram anos... horas... que pareceram séculos...
O sol pôs-se... e a menina continuava a olhar para cada uma das placas... à espera de um sinal que a impelisse a avançar...
Fez-se noite... e ela continuava sentada... perna cruzada... no centro da rotunda...
Desfez as tranças e dispôs os longos cabelos em volta dos ombros para se proteger do frio...
Estava escuro... muito escuro ... e a menina começou a sentir-se só ... e amedrontada...
Parecia que tudo em volta se mexia ... até que... fixou o olhar num ponto... pequenino... que vinha da direcção de uma das placas... e outro... e outro... e outro...
Um enchame de luzinhas pequeninas vindas de todas as direcções... todas com a mesma intensidade... a mesma cor... o mesmo calor...
- Pirilampos!! (suspirou e sorriu) ...
Começaram a dançar à sua volta ... brincando com os seus cabelos...e a menina soltava pequenas gargalhadas ...
até que se juntaram, dirigiram-se para o céu e começaram a andar em círculos ... cada vez mais velozes... cada vez mais juntos... e daquele aglomerado luminoso surgiu, timidamente, a lua...
A lua olhou para a menina e sorriu-lhe...
- Boa noite pequena. Estas perdida?
A menina esbugalhou os olhos e ... em tom de desabafo disse-lhe:
- Não... perdida não estou ... porque sei onde estou... mas sim... estou perdida.. porque não sei para onde vou...
A lua piscou-lhe o olho e desintegrou-se em pirilampos... que rapidamente seguiram pelos caminhos das 3 placas.
Uma luzinha um pouco maior que as outras, pousou no ombro da menina…
Uma fada, pensou…
Asas de borboleta… transparentes e brilhantes como cristal… cabelos longos, doirados e encaracolados que lhe cobriam o pequeno corpito… olhos grandes e expressivos… e … uma voz que soava ao tilintar de pequenos sinos …
- Sabes… à muito, muito tempo atrás… sentei-me neste mesmo monte, olhando para estes mesmos caminhos com as mesmas dúvidas que tu. Qual deles seguir? Qual é o certo?
Passei muitos dias… e muitas noites escuras e solitárias aqui… a pensar… “e se”…”mas se”…
Queria saber o que aconteceria se caminhasse naquela direcção (apontou para uma das placas) … mas não queria ficar sem saber o que aconteceria se fosse por ali (voltou-se para outra placa)… ou se voltasse para trás… até que um dia… me levantei, espreguicei… e aproximei-me de cada uma das placas… - suspirou…
- E então??
- Reparei que todas davam a mesma direcção… “Destino”.
A menina franziu a testa... e indignada disse:
- Não percebo… Afinal … qual dos caminhos é que escolheste?
A fada tilintou uma gargalhada e explicou…
- Todos e nenhum, eu segui o meu destino… depois de tanto tempo aqui sentada, tornei-me amiga do sol e as minhas dúvidas mudaram… apaixonei-me pela sua luz e comecei a sonhar com todos os caminhos que poderia percorrer, todas as experiências que poderia viver se fosse como ele… se estivesse lá no alto a ver tudo, saber tudo, conhecer tudo… então pedi-lhe que me deixa-se partilhar com ele estas experiências… e foi assim… que me tornei o que sou hoje… descobri o meu destino: dar à noite um pouco de dia…
A menina um pouco confusa, pegou na fadinha e colocou-a à sua frente:
- O que estás a querer dizer é que…
- Qualquer que seja o caminho que escolhas o que faz da tua escolha certa ou errada é a forma como dás os teus passos. Se é certo ou errado foste e és tu que tens o poder para o tornar uma ou outra coisa. Tens de aprender a pensar com o coração e amar com a razão, não pensar “tudo” nem amar “nada”… Nunca te podes é esquecer do que te impulsiona a seguir em frente. Quando isso acontecer… senta-te um pouco e "sente-te"…e vais ver que vais encontrar uma luzinha pequenina, um pirilampo, dentro de ti que te iluminará as placas … e te ajudará a chegar ao teu “Destino”… ser feliz…
A menina agradeceu à fada.
Levantou-se.
Fechou os olhos.
Girou sobre si mesma até ficar tonta, ouvindo os risinhos dela cada vez mais longe…
Caiu no chão.
A menina abriu bem os olhos ... e tinha a sua frente uma das placas, “Destino”.
A fada desapareceu…
Já era dia… o sol brilhava resplandecente no céu…
Ao levantar-se sentiu algo debaixo da sua mão esquerda… algo macio, resistente, mas de aspecto frágil… um amuleto… um pirilampo… uma frase…
“Never fear darkness… it simply means that there is light shining somewhere nearby... look deep inside you and you'll find it”
Colocou-o no bolso, sacudiu o vestido… e seguiu em direcção… ao seu “Destino”…
descalça... pé ante pé...
... até que ... um dia se deparou com uma rotunda... 3 saídas... 3 placas ... 1 escolha a fazer...
Sentou-se no monte de relva que se encontrava no centro da rotunda...
Olhou para as 3 placas com os olhos bem abertos, brilhantes, como se cada placa fosse uma árvore de natal iluminada ...
Sem saber qual dos caminhos seguir... deixou-se ficar... no centro da rotunda...
Passaram-se segundos... que pareceram anos... horas... que pareceram séculos...
O sol pôs-se... e a menina continuava a olhar para cada uma das placas... à espera de um sinal que a impelisse a avançar...
Fez-se noite... e ela continuava sentada... perna cruzada... no centro da rotunda...
Desfez as tranças e dispôs os longos cabelos em volta dos ombros para se proteger do frio...
Estava escuro... muito escuro ... e a menina começou a sentir-se só ... e amedrontada...
Parecia que tudo em volta se mexia ... até que... fixou o olhar num ponto... pequenino... que vinha da direcção de uma das placas... e outro... e outro... e outro...
Um enchame de luzinhas pequeninas vindas de todas as direcções... todas com a mesma intensidade... a mesma cor... o mesmo calor...
- Pirilampos!! (suspirou e sorriu) ...
Começaram a dançar à sua volta ... brincando com os seus cabelos...e a menina soltava pequenas gargalhadas ...
até que se juntaram, dirigiram-se para o céu e começaram a andar em círculos ... cada vez mais velozes... cada vez mais juntos... e daquele aglomerado luminoso surgiu, timidamente, a lua...
A lua olhou para a menina e sorriu-lhe...
- Boa noite pequena. Estas perdida?
A menina esbugalhou os olhos e ... em tom de desabafo disse-lhe:
- Não... perdida não estou ... porque sei onde estou... mas sim... estou perdida.. porque não sei para onde vou...
A lua piscou-lhe o olho e desintegrou-se em pirilampos... que rapidamente seguiram pelos caminhos das 3 placas.
Uma luzinha um pouco maior que as outras, pousou no ombro da menina…
Uma fada, pensou…
Asas de borboleta… transparentes e brilhantes como cristal… cabelos longos, doirados e encaracolados que lhe cobriam o pequeno corpito… olhos grandes e expressivos… e … uma voz que soava ao tilintar de pequenos sinos …
- Sabes… à muito, muito tempo atrás… sentei-me neste mesmo monte, olhando para estes mesmos caminhos com as mesmas dúvidas que tu. Qual deles seguir? Qual é o certo?
Passei muitos dias… e muitas noites escuras e solitárias aqui… a pensar… “e se”…”mas se”…
Queria saber o que aconteceria se caminhasse naquela direcção (apontou para uma das placas) … mas não queria ficar sem saber o que aconteceria se fosse por ali (voltou-se para outra placa)… ou se voltasse para trás… até que um dia… me levantei, espreguicei… e aproximei-me de cada uma das placas… - suspirou…
- E então??
- Reparei que todas davam a mesma direcção… “Destino”.
A menina franziu a testa... e indignada disse:
- Não percebo… Afinal … qual dos caminhos é que escolheste?
A fada tilintou uma gargalhada e explicou…
- Todos e nenhum, eu segui o meu destino… depois de tanto tempo aqui sentada, tornei-me amiga do sol e as minhas dúvidas mudaram… apaixonei-me pela sua luz e comecei a sonhar com todos os caminhos que poderia percorrer, todas as experiências que poderia viver se fosse como ele… se estivesse lá no alto a ver tudo, saber tudo, conhecer tudo… então pedi-lhe que me deixa-se partilhar com ele estas experiências… e foi assim… que me tornei o que sou hoje… descobri o meu destino: dar à noite um pouco de dia…
A menina um pouco confusa, pegou na fadinha e colocou-a à sua frente:
- O que estás a querer dizer é que…
- Qualquer que seja o caminho que escolhas o que faz da tua escolha certa ou errada é a forma como dás os teus passos. Se é certo ou errado foste e és tu que tens o poder para o tornar uma ou outra coisa. Tens de aprender a pensar com o coração e amar com a razão, não pensar “tudo” nem amar “nada”… Nunca te podes é esquecer do que te impulsiona a seguir em frente. Quando isso acontecer… senta-te um pouco e "sente-te"…e vais ver que vais encontrar uma luzinha pequenina, um pirilampo, dentro de ti que te iluminará as placas … e te ajudará a chegar ao teu “Destino”… ser feliz…
A menina agradeceu à fada.
Levantou-se.
Fechou os olhos.
Girou sobre si mesma até ficar tonta, ouvindo os risinhos dela cada vez mais longe…
Caiu no chão.
A menina abriu bem os olhos ... e tinha a sua frente uma das placas, “Destino”.
A fada desapareceu…
Já era dia… o sol brilhava resplandecente no céu…
Ao levantar-se sentiu algo debaixo da sua mão esquerda… algo macio, resistente, mas de aspecto frágil… um amuleto… um pirilampo… uma frase…
“Never fear darkness… it simply means that there is light shining somewhere nearby... look deep inside you and you'll find it”
Colocou-o no bolso, sacudiu o vestido… e seguiu em direcção… ao seu “Destino”…
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Les Poupées russes
"If I think about all the girls I've known or slept with or just desired, they're like a bunch of Russian dolls. We spend our lives playing the game dying to know who'll be the last, the teeny-tiny one hidden inside all the others. You can't just get to her right away. You have to follow the progression. You have to open them one by one wondering, Is she the last one?"
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
futuro
yup... incerto... e irritantemente imprevisível...
único ...
apaixonante...
deliciosamente
meu...
único ...
apaixonante...
deliciosamente
meu...
domingo, 11 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
be kind rewind
domingo, 6 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Hoje é o dia de África!
"The only thing necessary for the triumph of evil is for good men to do nothing" (Edmund Burke) portanto... mãos à obra ;)
segunda-feira, 17 de maio de 2010
kicking evil witches and flying monkeys...
"This moment is quite similar to what Dorothy experienced shortly before tapping her heels together three times. One difference: if you follow your own personal yellow brick road, there'll be no evil witches or flying monkeys to stop you."
balancê
Somos livres para nos libertar
Como crianças brincando
Crianças sorrindo
Crianças sendo crianças... ah
Adoro quando te deixas levar assim...
Como crianças brincando
Crianças sorrindo
Crianças sendo crianças... ah
Adoro quando te deixas levar assim...
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
nonsense words
canela,aqui, estar, sofá, papel, café, frio, cinzento, bicudo, esconder, pequeno, colher, guardar, janela, perto...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
tenho desejos maiores...
(...)
Nao me deixe so
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos interminaveis
Ate que os olhos mudem de cor
(...)
Nao me deixe so
Que o meu destino e raro
Eu nao preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor
Fique mais
Que eu gostei de ter voce
Nao vou querer mais ninguem
Agora sei quem me faz bem
(...)
wild young hearts...
We know we shouldn't do it, but we do it anyway
We know we might regret it but it seemed ok
Damn this wild young heart...
terça-feira, 13 de abril de 2010
Dia Mundial do ... Beijo
"O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem..."
Margarida Rebelo Pinto
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
me ensina...
segunda-feira, 1 de março de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
principes e sapos
quando somos chini-minis, jogamos à macaca, brincamos às barbies, comemos ovos kinder (só pela surpreza) e sonhamos que somos princesas dos desenhos animados da disney e que um dia, quando formos crescidas, um principe encantado num cavalo encantado nos vai aparecer a galopar por ali fora até ao nosso encontro, e depois vamos os dois a galopar em direcção ao horizonte - ah e o sol está-se a pôr - e seremos felizes para todo o sempre e mais algum...
depois crescemos e acordamos para a vida.
afinal os principes são sapos, viscosos e arrotadeiros que passam a vida a comer tudo quanto é "mosca" que se lhes aparece à frente.
e as princesas que se lixem...
depois crescemos e acordamos para a vida.
afinal os principes são sapos, viscosos e arrotadeiros que passam a vida a comer tudo quanto é "mosca" que se lhes aparece à frente.
e as princesas que se lixem...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
hipermetropia emocional
provoca uma incapacidade de discernir e distinguir o que é admissivel do inadmissivel, o que é mal-entendido do que é incompreensivel, o que é feitio do que é defeito.
turva a visão e a mente e dessensibiliza os sentimentos.
caracteriza-se ainda pela apresentação de uma amnésia (de identidade) progressiva...
auto-diagnostica-se com um manter a distância e com o passar do tempo.
hipermetropia emocional parece um palavrão absurdo para designar uma patologia que sendo igualmente absurda deve ter uma cura... absurda...
i hope so...
mood: absurdamente confusa
turva a visão e a mente e dessensibiliza os sentimentos.
caracteriza-se ainda pela apresentação de uma amnésia (de identidade) progressiva...
auto-diagnostica-se com um manter a distância e com o passar do tempo.
hipermetropia emocional parece um palavrão absurdo para designar uma patologia que sendo igualmente absurda deve ter uma cura... absurda...
i hope so...
mood: absurdamente confusa
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Eu sinto os teus passos,
na escuridão
Pressinto o teu corpo
no ar, aqui
E vou como se o mundo todo fosse
sugado para dentro de ti
E não houvesse nada a fazer
senão deixar-me ir
Pressinto os teus gestos,
quando não estás
Procuro os teus sonhos,
perdidos
E hoje mais que qualquer outra noite
Há qualquer coisa que me fere
Que me faz querer tanto ter-te aqui
não importa
que às vezes tudo é breve como um sopro
Não importa se for uma gota só
De loucura
que faça oscilar o teu mundo
E desfaça a fronteira
entre a lua e o sol
Se o gesto cair assim,
despedaçado
se eu não souber
recolher, a dor
se te esperar a céu aberto
onde se esconde
O que tu és que eu também sou
É que hoje mais que qualquer outra noite
Há qualquer coisa que me fere
Que me faz querer tanto ter-te aqui
Não importa se às vezes tudo é breve como um sopro ?
Não importa se for uma gota só...
De loucura que faça oscilar o teu mundo
E desfaça a fronteira entre a lua e o sol
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Saudade
"Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhado do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia."
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
são coisas da vida...
há dias ... e tardes... e noites...
que flutuam na cabeça como que à busca de um sentido e de um rumo a seguir...
há coisas que não fazem sentido e no entanto nos impelem a seguir para a frente
e outras que fazem... mas custa tantooo dar o primeiro passo...
há dias... e tardes... e noites...
em que dizes "eu sou eu" com a mesma certeza que tens de que na vida nada é certo...
só a morte...
há coisas que provocam curto-circuitos e no entanto não são os fios descarnados que há tanto tempo precisam de ser mudados...
e outras que fazem apitar o nosso radar anti-merda tão alto, mas tão alto que não conseguimos sequer pensar no porquê...
há dias ... e tardes... e noites ...
que a cada passo que dás ficas mais longe da meta (?!?)
há coisas que não se percebem e no entanto existem...
e outras que não se quer perceber... só porque ... não m'apeteceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee"..."
que flutuam na cabeça como que à busca de um sentido e de um rumo a seguir...
há coisas que não fazem sentido e no entanto nos impelem a seguir para a frente
e outras que fazem... mas custa tantooo dar o primeiro passo...
há dias... e tardes... e noites...
em que dizes "eu sou eu" com a mesma certeza que tens de que na vida nada é certo...
só a morte...
há coisas que provocam curto-circuitos e no entanto não são os fios descarnados que há tanto tempo precisam de ser mudados...
e outras que fazem apitar o nosso radar anti-merda tão alto, mas tão alto que não conseguimos sequer pensar no porquê...
há dias ... e tardes... e noites ...
que a cada passo que dás ficas mais longe da meta (?!?)
há coisas que não se percebem e no entanto existem...
e outras que não se quer perceber... só porque ... não m'apeteceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee"..."
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